segunda-feira, 30 de julho de 2012

Péssimo "líder"

Base, líder, esse é o tipo de alcunha que eu nunca gostei de assumir, pois são "cargos" importantes demais, e é o tipo de coisa que te torna responsável demais, qualquer passo em falso e não é apenas tu que é atingido, mas todos à volta.
Eu realmente nunca me vi como o "líder" ou coisa parecida, mas pelo que está acontecendo, parece que eu realmente sou, pois é só eu ficar duas semanas longe e tudo desanda. Eu estou causando o que eu sempre quis evitar, afastamento.
Não precisa pensar muito pra entender o que eu estou querendo dizer, o fato de eu ter trocado de turno, não quer dizer que a gente nunca mais vai se ver, pelo menos é o que eu estava pensando, pois do jeito que está indo, as pessoas se afastando aos poucos, muitos vão perder o contato uns com os outros mais rápido do que era pra ser, eu não quero isso.
Dói ver os meus amigos se afastando aos poucos, dói ainda mais ver que isso só começou a acontecer quando eu me ausentei, mesmo que eu tenha deixado bem claro que a nossa relação vai continuar a mesma, em alguns casos até mais forte, porém nunca mais fraca.
Me parte o coração ver a Dynha se sentindo triste, se sentindo deslocada, completamente longe de todos aqueles que eu sei que ela gosta de estar junto, que eu sei que ela quer estar junto.
Me partiu o coração ver a Ketleen chorando hoje por causa de um rolo pessoal e ter conseguido ver nos olhos dela que ela não teve um apoio forte o suficiente pra ser aquela guria forte que eu conheço.
Dói escutar do Bruno que tá uma droga de manhã, dói escutar do Kenedy que de manhã não tem nada pra fazer, sendo que antes, todos ajudavam todos, todos estavam sempre unidos, fazendo bagunça, brincadeiras, vivendo!
E sabe o que dói mais ainda, é ver que só o Cristian não tá demonstrando tanto assim o espaço que eu deixei, isso é o que mais dói, só ele esta tentando fazer com que tudo permaneça normal, do jeito que devia estar, agindo do jeito que todos deveriam, como se nada houvesse mudado, pelo menos nada que fizesse o comportamento de vocês mudar tanto.
Eu não fico nem um pouco feliz com isso, nem um pouco mesmo, mas mesmo que as coisas estejam do jeito que estão, eu não me arrependo de nada que eu tenha feito, não me arrependo em momento de ter me tornado o que eu me tornei pra vocês, pois se eu não tivesse vivido tudo isso, eu não teria a noção das coisas que eu tenho hoje, eu não seria forte como eu sou hoje, eu não saberia o valor da amizade da maneira que eu sei hoje, eu não saberia como viver, e são essas coisas, força, amizade, alegria, que vocês precisam ressaltar em vocês, a união que vocês tem nos corações de vocês. Como eu já disse, eu aprendi a ser forte com vocês, mas essa barra eu não quero enfrentar, eu não quero que quando eu tente reunir vocês pra fazer algo em algum final de semana, que vocês se tratem como estranhos. Todos vocês, eu quero vocês normais.
Eu quero a Dynha, o Cristian, o Bruno, a Ketleen, a Francine, o Eric, a Vanessa, o Maurício, a Gabriela, e todos outros, do jeito que eu conhecia à um mês atrás e amo tanto.
Encarem do jeito que quiserem, pedido, sermão, ou seja lá o que quiserem, mas antes de tudo isso, vejam o Diogo amigo de cada um de vocês falando, de coração aberto e cara dada a tapa, pronto pra assumir qualquer tipo de consequência, principalmente a culpa disso tudo, pelo fato de ter sido tão ótimo em certas coisas e tão negligente em outras.

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